quinta-feira, 10 de julho de 2014

Apresentação no Tribal In Nature


Confiram o vídeo da apresentação no Tribal in Nature, atividade de encerramento do Curso de Formação em Tribal Fusion de Joline Andrade, turma 2014 em Salvador.



A proposta de estudo coreográfico do grupo que ficamos foi a Dança Contemporânea. 

Mimesis parte do cotidiano dos movimentos do dia-a-dia, e da robotização impressa na contemporaneidade. A mimese, a repetição e a busca pela diluição desse corpo, que transita entre o heterogêneo e o uniforme, o líquido e o mecânico, a busca pela consciência dessa multiplicidade e do movimento para a confluência de um novo ser, que em sua cotidianidade reconfigura sua existência. A dança entranhada nos movimentos rotineiros, destravando um mecanismo que nos aprisiona.

Assim, Mary Figuerêdo, Mitsuyana Matsuno e Viviane Macedo deram vida a Mimesis, que ainda será revivido em muitos palcos.


FICHA TÉCNICA
- Grupo Tribal Contemporâneo - Mariana B. Figuerêdo, Viviane Macedo, Mitsuyana Matsuno, Ia Santanche, Verônica Aquino, Camila Saraiva, Laís Amorim - alunas do Curso de Formação em Tribal Fusion de Joline Andrade, turma 2014
- Coreógrafas e Bailarinas: Mariana Braga, Mitsuyana Matsuno e Viviane Macedo
- Filmagem e Edição - Alan Magalhães - Camguru Filmes

SOBRE O EVENTO

Tribal In Nature

A atividade de conclusão do Curso de Formação em Tribal Fusion consiste em uma pesquisa de investigação em grupo onde os integrantes se dedicaram à experimentação de novas linguagens imbricadas no que já compreendemos enquanto composição da dança tribal, isto é, cada grupo pesquisou e apresentou, na teoria e na prática, o seu objeto de estudo.
A proposta objetiva estimular as interseções e hibridações possíveis entre a dança tribal e as linguagens artísticas eleitas, no caso deste grupo, a Dança Contemporânea, com as quais o aluno teve uma vivência, através do corpo em movimento. A intenção é diluir os códigos reconhecíveis das manifestações e deixar emergir interseções, elos, caminhos, trânsitos e ligações entre as distintas formas de mover. Nesta pesquisa de movimento, não haverá "o flamenco" ou "a dança do ventre" ou "a dança indiana" ou "o hiphop" ou "o tango", mas vestígios de todas essas danças, sem compromisso de fidelidade com as tradições ligadas a elas. O processo de pesquisa será baseado em experimentação. A poliritmia, o deslocamento através do caminhar, os movimentos de quadris e braços são motes da pesquisa por materializarem importantes conexões entre os diferentes símbolos e arquétipos de beleza, força, versatilidade, sensualidade e virtuosismo, presentes nas danças elegidas, mesclando referencias de culturas de todo o mundo e interessando-se pelas ambivalências e buscas para encontrar no corpo espaços compartilhados entre essas múltiplas referências que o constituem.

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