domingo, 29 de abril de 2012

29 de abriu - Dia Internacional da Dança



O Dia Internacional da Dança celebra-se todos os anos a 29 de Abril. A data foi criada pelo Comitê Internacional de Dança da UNESCO em 1982 em comemoração ao nascimento de Jean-Georges Noverre, o criador do Balé Moderno.


Por coincidência, entre os brasileiros a data também pode estar associada ao aniversário de uma personalidade de indiscutível importância: Marika Gidali, a bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971 em São Paulo, para inaugurar no Brasil uma nova maneira de se fazer e apreciar dança.
A celebração tem como objectivo reunir todos os tipos de dança para celebrar esta arte e mostrar a sua universalidade, independentemente das barreiras políticas, culturais e éticas, reunindo todas as pessoas através da paz e da amizade  tendo como linguagem central o conceito da Dança.



Enquanto a dança tem sido uma parte integral da cultura humana através de sua história, não é prioridade oficial no mundo. Em particular, o professor Alkis Raftis, então presidente do Conselho Internacional de Dança, disse em seu discurso em 2003 que "em mais da metade dos 200 países no mundo, a dança não aparece em textos legais (para melhor ou para pior). Não há fundos no orçamento do Estado alocados para o apoio a este tipo de arte. Não há educação da dança, seja privada ou pública".


O Dia Internacional da Dança é importante como mais um espaço de mobilização em torno deste assunto. Alguns dos objetivos desta comemoração é aumentar a atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem melhores políticas públicas voltadas à dança.



O DIA DA DANÇA 2012 PELO MUNDO


Em Bassano del Grapa, Itália, a comemoração será num museu com dança contemporânea durante todo o dia.

Em Bangalore, India, um dia de filmes de dança, performances, estreias.

Em Bakewell, Inglaterra, que comemora há dez anos o dia da dança, terá apresentações de vários estilos de dança e oficinas para iniciantes e iniciados.

EM Chigado o Dia Mundial da Dança será comemorado com performances de grupos de dança étnica representando danças tradicionais de diversos países no histórico teatro do Athenaeum.





Durante uma semana inteira um tema será celebrado a cada dia em Toronto no Canadá abarcando a rica e variada cena da dança canadense.

Palestra marca abertura oficial do Dia Internacional da Dança em Luanda, Angola, e será seguida de um festival de dança com participação de grupos locais.

Em Camaçari, Bahia, serão realizadas oficinas gratuitas e apresentações de grupos de dança no projeto Abriu Dança na Bahia que vem realizando esta atividade em diversas cidades da Bahia durante este mês.

Em Porto Alegre alunos e professores da escola Pró-Dança apresentam estilos de dança diversos no jardim do Teatro Carlos Gomes com a intenção de chamar a atenção dos governos, principalmente, para que incluam a dança nos sistemas e programas de educação, do ensino fundamental ao superior.

A cidade de Caxias do Sul comemora a data com um evento que reúne performances, workshops gratuitos e estreia do novo trabalho da Cia Municipal.




E em todas as cidades e países está rolando muito mais. Pesquise, veja o que está mais próximo de você e comemore também.






Fontes de pesquisa: 
Wikipedia

quinta-feira, 26 de abril de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Espetáculo Amigos no Teatro do ISBA


Workshop com Joline Andrade em Salvador-BA


Informações: (71)8796-3669 - joline_teixeira@hotmail.com






Joline Andrade


Bailarina, coreógrafa, professora, produtora e pesquisadora na área da dança.
Formada em Licenciatura e Bacharelado em Dança e pós-graduada (Especialização) em Estudos Contemporâneos sobre Dança na UFBA


Conheça um pouco do trabalho de Joline no vídeo abaixo.
Coreografia Collapse apresentada no Festival Vivadança - Mostra Casa Aberta em abril de 2012.









quinta-feira, 19 de abril de 2012

RUMOS ITAÚ CULTURAL LANÇA EDITAL


O Itaú Cultural lança, por meio do programa Rumos, três novos editais: Cinema e Vídeo, que chega à sua sétima edição; Dança, na sua quinta edição; e Moda e Design, inédito.

Acesse o texto completo de cada um deles. Para se inscrever, você deve primeiro acessar sua conta. Caso não tenha uma, cadastre-se. Em caso de dúvidas, veja se sua questão foi respondida no FAQ ou nos envie uma mensagem!



Pioneiro e Abrangente


Principal linha de atuação do instituto, o Rumos Itaú Cultural foi criado em 1997 para localizar, apoiar e difundir projetos artísticos e culturais, por meio de edital público e comissão autônoma. O programa foi pioneiro no mapeamento do que é produzido em arte e cultura no Brasil contemporâneo, mobilizando pesquisadores, artistas, especialistas e instituições de todo o país.

Em 2011, completaram-se 14 anos de atividade. Nesse período, foram cerca de 24 mil projetos inscritos e 990 projetos apoiados em Arte Cibernética, Artes Visuais, Cinema e Vídeo, Dança, Teatro, Educação, Jornalismo Cultural, Literatura, Música e Pesquisa Acadêmica. O trabalho dos selecionados foi exposto para mais de 3 milhões de pessoas, no instituto e em itinerância pelo Brasil e pelo restante da América Latina.

Além disso, as obras foram divulgadas por mais de 900 emissoras parceiras de rádio e televisão. O material permanece disponível no nosso site. Lá, você acessa os selecionados anteriores de Cinema e Vídeo e Dança, assim como os das demais áreas. O dia a dia do Rumos – mapeamento, ações de divulgação e itinerância e eventos em geral – é informado pelo site e por um blog especial.

Site - https://www.itaucultural.org.br/

terça-feira, 17 de abril de 2012

Talentos de Feira - Mitsuyana Matsuno


Arte-educadora, artista plástica e professora de dança. Atuante como produtora cultural, e dona de uma capacidade incrível de desenvolver trabalhos com diversas linguagens artísticas. Mitsuyana Matsuno é uma artista independente plural.
Seu tamanho é inversamente proporcional ao seu talento. E haja tanto talento para uma pessoa só. No palco elaé enorme. Quem conhece de perto, ou até já viu de longe porventura alguma apresentação, sabe que nada disso é mentira. Abaixo você poderá conhecer um pouco mais desta personalidade incrível.


1 - Há quanto tempo você trabalha com Danças Orientais?
Há 12 anos.

2 - Como você começou nas danças orientais e como isso veio a se tornar uma profissão?
Comecei por acaso, fazendo aula com Sonia Shaddai (saudades demais!) e acabei me apaixonando. Dois anos depois me convidaram para ensinar em uma pequena academia, a School Dance, e aí continuei estudando, fazendo workshops e no ano seguinte estava em mais outras duas academias. Daí em diante não parei, a dança realmente é uma paixão eterna!

3 - Além da Dança do Ventre, você possui formação/experiência em outros tipos de dança? 
Na verdade entrei na dança com 5 anos de idade, fazendo Ballet Clássico até os 9 anos. Daí veio uma parada quando iniciei os estudos em música, através do piano (dos 09 aos 19 anos), teatro (entre os 13 e 15 anos) e em 97 voltei p dança através da Dança do Ventre. Entre 2000 a 2005 comecei a estudar o Moderno e Contemporâneo e iniciei os estudos na Escola de Dança da UFBA, que infelizmente não tive condições de levar adiante, mas até hoje, sempre que tenho oportunidade, faço cursos e workshops, pois a dança contemporânea sempre foi grande fonte de inspiração e amor maior. Atualmente tenho atuado também como facilitadora/orientadora da Oficina de Dançaterapia no Centro de Cultura Maestro Miro. É realmente muito gratificante esse trabalho, que surgiu a partir de um estudo iniciado em 2003, através de um projeto de dança e autoconhecimento realizado em Cruz das Almas. Além disso, realizo um trabalho em conjunto com meu esposo, que envolve um extenso estudo e pesquisa com Educação Inclusiva, e através do domínio da LIBRAS, temos levado a música e a dança para o público surdo também, com a investigação rítmica, melódica e corporal. Temos o orgulho de ter como propagadora desse trabalho Lucélia Novaes, que é surda e que através dessas atividades que realizamos é hoje uma dançarina profissional, grande parceira, e que já ensina a outros surdos também a arte da dança árabe. Gostaria inclusive aqui de frisar e divulgar que as oficinas de Dançaterapia e Dança Árabe do Maestro Miro e Cuca tem as portas abertas para a comunidade surda, podendo se matricular em minhas turmas, sempre todo início de ano.

Mano Gavazza e Lucélia Novaes
"Chegando da Europa e indo direto pruma apresentação no teatro Amélio Amorim, encontro Lucélia, grávida de nove meses e com o desafio de executar uma peça flamenca ate o fim! A Atividade foi de tirar o fôlego... O fôlego da plateia! Magnificamente bem executada! A leitura do tórax estava comprometida. Com a inspiração, o que a tornou ainda melhor! Não havia nada de engraçado, nada exaurido. Nada mágico ou de superação. Nem era Nietzsche quando se referia aos que os achavam loucos porque não podiam ouvir a música! Era pura iluminação... E a celebração antecipada da sua luz!" - Mano Gavazza


4 - Você trabalha dando aulas de Dança do Ventre tradicional, mas em suas apresentações, traz este trabalho mais contemporâneo. Fale mais sobre este estilo em particular.
Como falei anteriormente, o contemporâneo sempre foi meu maior manancial, vamos dizer assim, a fonte de onde jorra minha maior inspiração, por conta da liberdade de expressão que ela proporciona, penso e sinto a dança como livre expressão da alma, sem prisões a técnicas específicas, tempo, espaço ou regras fechadas. Dança para mim é libertação... Arte é libertação... É o que nos torna co-criadores do Criador maior, o que nos dignifica e traz sentido para a existência humana. Como já dizia  Nietzsche: "sem música a vida seria um erro"; acrescento: sem arte a vida seria um erro. E o que seria a dança senão o desenho visual da música através do corpo? A dança contemporânea, penso eu, é essa expressão livre e aberta à todas as possibilidades, ao desenvolvimento de diversas técnicas, experimentações, expressões, fusões, inclusive com outras linguagens... não é encantador esse “voo”?  Além disso, durante um tempo realizei trabalhos com artes plásticas nessa linha contemporânea (participei de exposições em Piracicaba, Salvador, Rio de Janeiro e a Bienal do Recôncavo, em São Félix e do Grupo Gema de Pesquisa em Arte Contemporânea – que para mim será sempre minha “art family”, como costumo dizer), depois, quando a dança me segurou de vez como profissional, ficou mais difícil de continuar o trabalho como artista plástica (mas continuo atuando como arte-educadora em escolas), entretanto o contemporâneo continuou presente através de experimentações e fusões e a arte visual entra também no processo de criação, como foi no Festival Lumni, ano retrasado, onde incluí a luz negra como recurso visual em duas coreografias (uma evidenciando formas circulares com bambolê e outra inspirada em um dos trabalhos do Momix, que é um grupo norte-americano de dança contemporânea).

5 - Qual a reação do público leigo e profissional diante deste trabalho? 
Bom, acho que depende do contexto, mas de modo geral ouço mais pontos positivos. Tive o privilégio de contar com comentários muito bacanas de pessoas que admiro muito e que são referências para mim, como Bela Saffe, Lulu Sabongi, entre outras bailarinas profissionais, e isso realmente é muito recompensador!  É raro, mas existem os estranhamentos também. Afinal cada pessoa tem seu gosto e há aqueles que preferem uma linha mais tradicional dentro da dança, o que não excluo também, e em diversas apresentações sigo essa linha quando sinto que é mais conveniente para a ocasião, contexto ou ao público q irá assistir.

6 - O que é mais importante quando você dança em público?
Pra mim em particular é a expressão de algo que possa contribuir para a vida do outro, para um encantamento de mundo, de vida, para entrar em contato com um sentimento bom, mas penso muito no contexto em que vou dançar antes de escolher o tipo de apresentação que vou fazer e procuro estar atenta ao público para adequar essa escolha, sempre buscando levar algo que possa de algum modo tocar a alma de quem assiste.

7 - Como é o seu processo de criação de coreografia?
Ah depende muito... às vezes parte de uma música que ouço... às vezes da necessidade de expressar algo específico no momento, às vezes o processo inicia com uma conversa, uma idéia que surge de modo despretensioso e informal, mas iniciado com uma palavra, um insight, um clique qualquer que me acende a vontade de realizar uma coreografia. Penso muito em simbologias, sentimentos, histórias... a música, claro, é fundamental e vai me norteando. Apesar de sempre pesquisar a respeito daquilo que vou abordar em uma apresentação, não gosto muito de criar uma coreografia de modo racional ou metódico demais, penso no sentimento, na expressão da ideia e que movimentos podem ser associados a isso, deixo fluir e depois vou peneirando o que vai ficando mais interessante. Gosto muito de criar p coreografias em grupo porque abrem mais possibilidades e dinâmicas de espaço e interação. Quando realizo solos nem sempre coreografo, às vezes apenas delimito alguns pontos chaves da música e deixo que a experiência e a emoção do momento me guie através do improviso e a fusão de movimentos, acho que é um processo mais natural e genuíno em determinados casos, acredito que muitas vezes (principalmente na dança árabe) o sentimento e emoção que a música expressa são mais importantes que tentar fazer coisas mirabolantes para impressionar.
 

8 - Como bailarina, quais métodos ou rotinas diárias você pratica para cuidar do seu corpo?
Não tão diferente do que outros profissionais praticam, como alongamentos, atividades de aquecimento e flexibilidade comuns a diversos educadores da área de educação física e afins. A própria rotina da dança já permite esse direcionamento de atividades de modo gratificante e não apenas extenuante, o que é diferente enquanto mediadora de acordo com cada grupo.

9 - Sabemos que você atua na produção de eventos. Quais eventos você produz atualmente ou já produziu?
Anualmente realizo os Festivais de Dança Oriental do CUCA e Maestro Miro, mas sempre que tenho oportunidade procuro realizar eventos de dança em outras ocasiões como forma de tentar contribuir para uma cultura mais sofisticada em nossa cidade, de trazer uma transformaçãozinha nesse cenário de "pagodes e arrochas" que está espalhado por aí. Neste sentido realizei as Noites do Oriente, o Ethnos Dance (em conjunto com a Trupe Mandhala e Leidi Kitai Ateliê Tribal), fui parceira de Mano Gavazza na produção do Conto o Canto de Minas e outros projetos, com eventos musicais, além de alguns workshops de dança e diversos eventos em outras cidades e na Europa.

Atividade em Arte-educação em Genebra

10 - Quais as maiores dificuldades em trabalhar com dança atualmente? A falta de apoio e de valorização do profissional de dança. Aqui em Feira, inclusive, é extremamente complicado realizar eventos por falta de apoio e recursos.

11 - O que há de diferente hoje nas danças orientais/ ou na dança em geral de quando você começou profissionalmente?
Hoje as fusões são cada vez mais usadas pelas bailarinas, mesmo aquelas que não seguem a linha do Tribal Fusion estão fazendo misturas da Bellydance com outros ritmos e experimentando outras possibilidades dentro da dança, reformulando o tradicional de algum modo, pesquisando. Existe hoje uma busca por tornar a Dança Árabe reconhecida, tanto no meio cênico como espetáculo de produção mais elaborada por algumas profissionais, como também ser reconhecida como uma dança com técnica definida como ocorre com o Ballet Clássico e a Dança Moderna. Infelizmente, por ser uma modalidade não estudada nas faculdades de dança, a Dança Árabe sofre muito preconceito inclusive no próprio meio artístico, mas com as fusões e o trabalho de pesquisa que algumas bailarinas vêm realizando (no qual humildemente me incluo...rs) isso está começando lentamente a mudar, e isso é um ponto positivo.



12 - Qual o seu maior aprendizado em todo estes anos de prática na dança?
Acho que aprendemos um bocadinho todos os dias. Aprendo muito com minhas alunas, com seu processo de aprendizado, observando, ouvindo e buscando atender suas necessidades. Acho que não tem uma coisa específica, é um grande mosaico com diversos momentos especiais. O que mais me comove é ver o crescimento delas, a transformação, tive o privilégio de acompanhar e ver de perto algumas alunas que mudaram bastante mesmo com a dança e que compartilharam comigo dessa mudança. Sempre tento aprender, me reciclar na medida que posso para acompanhar essas necessidades além das minhas próprias na busca por ampliar o repertório e desenvolver algumas criações.

13 - Quais conselhos você dá às bailarinas que estão iniciando na dança?
Usar a dança para se conhecer acima de tudo. Porque passamos por diversas fases de aprendizado, mas o que nos move adiante e nos leva a permanecer é essa descoberta, é se perceber ampliando horizontes a cada etapa, cada dificuldade corporal que surge no caminho nos diz algo sobre nós mesmas.

14- Como é o cenário das danças orientais na cidade de Feira de Santana?
Hoje é mais amplo, mais difundido, mas ainda com muitas dificuldades, porque a cultura de modo geral não é valorizada aqui. Acho que as bailarinas deveriam se unir mais, buscar criar um grupo, como existe em Salvador uma associação só de dançarinas orientais. Mas entendo também que na área artística entra em jogo o ego de cada um, além da identidade pessoal e linha de trabalho de cada bailarina, e lidar com tudo isso para criar um grupo coeso de trabalho, pesquisa ou criação na área exige não apenas maturidade, mas muito conhecimento de si mesmo também para se valorizar e, ao mesmo tempo, dar espaço ao outro na mesma medida.

15 - Quais os principais desafios e dificuldades em se trabalhar com dança em Feira de Santana?
A falta de cultura da cidade. Feira é regida pelo comércio e esse pensamento comercial rege inclusive a relação da maioria das pessoas com a cultura (pensando de uma forma geral, claro) então tudo acaba se tornando “barganhável”, no sentido da camada que investe (parcamente, diga-se de passagem) na cultura estar mais preocupada com o retorno que poderá ter em troca desse investimento do que com a qualidade e a mudança cultural de fato. E a coisa vira um ciclo vicioso porque a maior parte da população não tem acesso a cultura de qualidade. Na verdade essa é uma realidade que os artistas têm vivenciado em todo o país, mas em Feira isso se torna mais gritante porque se escuta o que é vendável, o que pode render lucros, e o que tem rendidos lucros na Bahia tem sido o pagode, o arrocha... sem preconceitos, mas nunca vi ninguém abrir o fundo do porta-mala do carro para ouvir Caetano, Chico Buarque, ou qualquer outro estilo de música onde a letra fale de outras coisas que não denigrem a mulher ou estabelecem relações que não sejam de violência ou baixo nível linguístico. Infelizmente a ignorância tem vendido mais do que o conhecimento, e assim como isso se reflete na área musical se reflete também da dança (que tem relação direta com a música). É uma realidade difícil de lidar.

16 - Existem investimentos na cidade voltados para este setor?
Pouquíssimos e de modo pouco eficaz. Mesmo nos espaços de aula falta uma manutenção adequada de equipamentos e o professor da área artística não tem direitos de trabalho como em outras áreas, como carteira assinada, plano de saúde, etc. Além disso para a realização de espetáculos contamos com muitas limitações e dificuldades, sejam por questões técnicas ou financeiras.

Mitsuyana e seu esposo Mano Gavazza em Frankfurt - Alemanha.

17 - Fale sobre a expansão internacional da sua carreira? O que já foi realizado fora?
Foi uma reciclagem maravilhosa e a reação do público foi de surpresa em perceber que no Brasil também se faz um trabalho de qualidade com a dança. O público na Europa não interage nem tem o calor humano daqui, mas reconhece e respeita quando um trabalho é bom. Lá tive a oportunidade de assistir alguns espetáculos e aulas mais voltadas para o contemporâneo, porque a Dança Árabe na Alemanha tem menos projeção do que aqui no Brasil, mas é o berço de grandes bailarinos como Pina Baush e Rudolf Laban, fundador de toda a base da dança moderna. Na Alemanha tive oportunidade de fazer apresentações em Frankfurt, Munique e outras cidades na região da Bavária, levando também a fusão com a música brasileira junto com meu esposo, Mano Gavazza que é músico profissional. Estivemos também em Genebra/Suíça, realizando atividades com Arte-educação e Educação Inclusiva, além de Portugal e para fazer contatos para trabalhos posteriores. O contato com outras culturas sempre é engrandecedor para nosso espírito e processo criativo, pois traz novos olhares e perspectivas em nosso modo de ver o mundo. Pra mim em particular, que realizo essa pesquisa de fusão com a dança contemporânea, me trouxe grandes aprendizados.

Mitsuyana em apresentação na Europa

18 - Quais os seus planos para o futuro?
Pretendemos retornar à Europa daqui a um tempo e levar também esse trabalho de fusão com o contemporâneo e com a cultura brasileira para outros países aqui na América do Sul, além da montagem de espetáculos numa linha menos tradicional e mais experimental.

19 - E o que pretende realizar este ano?
Este ano quero muito formar um grupo de pesquisa em dança e experimentações cênicas com o corpo, além da montagem dos espetáculos de Dança Oriental que acontecem todos os anos com os grupos do Maestro Miro e CUCA. Quero também aprofundar os estudos em Psicologia e Psicomotricidade voltado para as atividades em Dançaterapia no Centro de Cultura Maestro Miro em conjunto com educação inclusiva que venho realizando.


Contato: mitymatsu@yahoo.com.br
Aulas de Dança do Ventre e Dança-terapia - CUCA (Centro Universitário de Cultura e Arte) e Maestro Miro


*Entrevista feita por Mariana Braga Figuerêdo da Trupe Mandhala para o site do Feira Coletivo Cultural

Tribal Massive Brasil


‎10 a 17 de novembro de 2012
Centro de Yoga Montanha Encantada - Praia de Garopaba - Florianópolis - SC

O evento mais conceituado de Dança Tribal do mundo terá sua primeira edição no Brasil em formato "retreat" (retiro) . 
Serão sete dias num incrível centro de yoga com as artistas Kami Liddle, Jill Parker, Lady Fred e Karim Nagi.

VÍDEO PROMO




O PACOTE INCLUI:


- 8 dias / 7 noites de alojamento no lindo retiro de yoga;
- Transferências de ida e volta do aeroporto de Florianópolis;
- Três saudáveis refeições vegetarianas diárias com os sabores locais da época;
- 35 horas de formação em dança com Jill Parker, Kami Liddle, The Lady Fred, e de Turbo Tabla com Karim Nagi, realizadas em duas grandes salas de yoga totalmente equipadas;
- Classes estritamente limitadas a 40 bailarinos por sala (as salas tem 175m²);
- Excursão para Rosa Beach (eleita uma das 10 praias mais bonitas do Brasil) ou para Garopaba (vila de pescadores e à histórica cidade velha, com lojas e cafés);
- Noite Hafla com performances dos instrutores e alunos;
- Caminhadas em torno do Centro de Yoga Montanha Encantada.




Prêmio Ana Botafogo de Dança




Comemorando 35 anos de carreira, Ana Botafogo, principal nome da dança brasileira, é homenageada pelo amigo Oswaldo Montenegro que lança nesta quarta (4), o "Prêmio Ana Botafogo de Dança".

A Oswaldo Montenegro Produções Artísticas estabelece concurso aberto ao público, por meio do qual premiará com R$ 30.000,00 as melhores performances de dança:

              R$ 10.000,00 (dez mil reais): melhor performance de grupo 
              R$ 5.000,00 (cinco mil reais): melhor performance individual
              R$ 10.000,00 (dez mil reais): performance de grupo com maior acesso no Youtube
              R$ 5.000,00 (cinco mil reais): performance individual com maior acesso no Youtube


Reconhecida nacional e internacionalmente, Ana Botafogo, principal nome da dança brasileira, é homenageada pelo amigo Oswaldo Montenegro com o “Prêmio Ana Botafogo de Dança”. 
Os interessados deverão enviar suas performances filmadas (em qualquer tipo de equipamento) e utilizar como trilha sonora músicas do CD “De Passagem”, de Oswaldo Montenegro.
O candidato pode concorrer com quantas performances quiser, sendo apenas uma canção por performance. 





Consulte o regulamento e saiba mais aqui - http://www.oswaldomontenegro.com.br/concurso/

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Workshop com Anasma em Salvador




Bela Saffe traz ao Brasil: Anasma! 

Show dia 7 de julho e workshops dias 7 e 08 de julho.

Temas dos workshops:

Dia 7 de julho ( de 10 às 13h)
“HIP HOP BELLYDANCE LIQUID FUSION”:
Técnica, combos e explorações


O workshop centra-se na criatividade abundante que a dinâmica do Hip Hop pode trazer para a fluidez da dança do ventre. Ao vocabulário tradicional da Dança do Ventre (isolamentos, trabalho de quadril, camadas ...), vamos aplicar a técnica do Hip Hop (Waving, Liquid, Popping, Tutting) assim como seus conceitos (Ticking, Tracing, Locking, Bouncing):
- Waving (Ondulação): ondulação do tronco da dança do ventre e ondulação dos braços feito ondas do Hip Hop.
- Liquid : foco em passar as “ondas” de um braço para o outro – ótimo complemento visual para o fluxo naturalmente circular de dança do ventre.
- Popping / Bater: toques em diferentes grupos musculares e controle das nossas contrações, a fim de trazer uma qualidade diferente de movimento, em contraste com o movimento fluido da Dança do Ventre,
- Locking/Dime stopping / Ticking /Strobing: cortar os movimentos em pequenas partes, e em velocidades diferentes; criar paradas afiadas a fim de congelar imagens.
- Tutting: importar a geometria linear e angular de nosso trabalho habitual em movimentos curvilíneos e circulares,
- Tracing: enquadrar o fluxo de passagem através do corpo e trazer a atenção do telespectador para certas partes do corpo
- Bouncing: transição com um "salto" de um movimento para o outro.

Dia 8 de julho ( de 10 às 13h)
“LIQUID SNAKY MOVES”


Se você é um(a) dançarino(a) de fusão ou um(a) bellydancer classico(a), os movimentos líquidos “snaky” trarão uma nova dimensão à sua dança!
Usando técnicas de ondulação, suas próprias técnicas “floorwork” fortes, sua raiz profunda teatral e muita criatividade, Anasma adapta seu trabalho de “Liquid Fusion Bellydance” para desenvolver o caráter da cobra. Este animal representa força, flexibilidade, suavidade extrema, tentação e perigo. Muda de pele regularmente. É temido e reverenciado.
Encarnando a cobra literal ou figurativamente, vamos nos concentrar especificamente nas mãos e braços, em seguida, no corpo, dançando em múltiplos níveis (chão e eixos diferentes ao redor do corpo). Anasma proporá combos e / ou uma coreografia.

Valores:
1 dia: R$ 250,00
2 dias: R$ 350,00
podendo ser parcelado até 6 de julho.

Solicite ficha de inscrição: belasaffe@terra.com.br



Confirme a sua presença -  http://www.facebook.com/events/406137779410794/

Em breve mais informações sobre o show!!!

I Encontro de Dança de Itabuna


FULL MOON PARTY “ I Encontro de dança de Itabuna ” 


Apresentações de Dança do ventre,Tribal fusion, Zouk, Samba, Tango,Hip hop e mais... 
Sob um mágico luar... 
DIA 05 DE MAIO ás 20h.




Venha conferir “DJ, DRINK’s, pirotecnia , Forró com Trio Samarica e mais”... 
Num belo sítio com ornamentação mística. 
A FESTA DA LUA CHEIA COMO NUNCA SE VIU NA CIDADE! 
Venha fazer parte da nossa festa ou vai se lamentar por 1001 luas. Hahahahahaha!!!!!!



INGRESSOS A VENDA NO STUDIO JAMILLE MARQUES OU LIGUE PARA: (73) 8806 8229 OU 91251072 Cheichinel Abade OU ( 73)8835 1632 MARCELINHO.
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